A glicose é o nome do açúcar presente em nosso sangue responsável por fornecer energia para as células e cérebro. Sua presença é fundamental para o organismo funcionar adequadamente. ¹
No entanto, seu excesso pode levar a sérios problemas de saúde, o que pode acontecer tanto pelo consumo elevado quanto por uma dificuldade do corpo em processar esse açúcar. ¹
Em ambos os casos, entender o que é diabetes mellitus e seus sintomas é importante para evitar a doença e se manter saudável.
Resumo
- A diabetes mellitus é uma doença crônica que provoca um quadro de hiperglicemia constante, ou seja, um nível alto de açúcar no sangue.
- Entre os principais tipos de diabetes, estão o tipo 1, relacionado com a falta ou insuficiência de insulina, e o tipo 2, em que o organismo produz o hormônio, mas não consegue utilizá-lo adequadamente.
- Os principais sintomas de diabetes são sede excessiva, vontade de urinar toda hora, fadiga e visão turva.
- Para saber se uma pessoa está com hiperglicemia, é preciso fazer exames de sangue para acompanhar os níveis de glicose no organismo.
- O tratamento da doença consiste em mudanças alimentares (menor consumo de açúcares simples e carboidratos refinados), prática de exercício físico e o uso de medicamentos, quando necessário.
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O que é diabetes mellitus?
A diabetes mellitus é uma doença crônica que interfere na capacidade do organismo em absorver e digerir a glicose. Quando o açúcar ingerido não é processado, permanece por mais tempo e em mais quantidade na corrente sanguínea. ¹
Dessa forma, a diabetes causa um estado de hiperglicemia persistente (nível alto de açúcar no sangue), que pode acontecer por uma deficiência ou resistência à insulina, ou ambos os fatores. ²
Para entender como essa doença se desenvolve, confira o vídeo abaixo do endocrinologista Dr. Ricardo Botticini do Hospital Israelita Albert Einstein:
O que é a insulina?
Para entender melhor o que é diabetes mellitus, é importante saber também o que é a insulina. Isso porque esse hormônio é o grande responsável pelo controle do nível de açúcar no sangue. ¹
O pâncreas produz insulina, que atua como uma “chave” que abre as portas das células para a entrada da glicose. ¹
Ou seja: sem esse hormônio, o açúcar continua parado na corrente sanguínea e causa a glicemia (acúmulo de glicose). ¹
Quando falamos em diabetes, a insulina pode tanto ter relação com a causa da doença como ser parte do tratamento ¹. Por isso, você também precisa entender para que serve esse hormônio.
Tipos de diabetes
Existem vários tipos de diabetes com causas, sintomas e tratamentos diferentes. A seguir, vamos entender mais sobre cada um.
Tipo 1
A diabetes tipo 1 é caracterizada pela falta ou produção insuficiente de insulina. Nesse caso, o sistema imunológico ataca e destrói as células do pâncreas que sintetizam o hormônio. ³
Dessa forma, como não há insulina no organismo ou há pouquíssima quantidade, a glicose não consegue entrar nas células. Assim, como você pode deduzir, o açúcar se acumula na corrente sanguínea. ³
Tipo 2
Já o tipo 2 é a forma mais comum de diabetes e representa 90% dos casos. ²
Aqui, o que ocorre é que o corpo não consegue utilizar a insulina produzida. Ou seja: o problema não está na síntese, mas na resposta do organismo ao hormônio. ²
Quando esse cenário acontece, o pâncreas até tenta compensar e produzir mais insulina. Porém, com o tempo, o órgão não mantém o ritmo, e a glicose se acumula. ²
Diabetes gestacional
A diabetes mellitus gestacional é um quadro de hiperglicemia que acontece pela primeira vez durante uma gravidez. ²
O aumento do nível de açúcar no sangue pode acontecer em qualquer período da gestação, mas costuma ser mais comum no segundo e terceiro trimestres. ²
Esse tipo pode causar riscos para a mãe e o bebê, tanto durante a gestação como na vida adulta da criança. Por isso, é preciso acompanhar a glicose durante toda a gravidez. ²
Leia também: Hipoglicemia: o que é e quais as repercussões na saúde e bem-estar?
O que causa diabetes?
Agora que você sabe o que é diabetes mellitus, é hora de entender suas causas.
Como existem diferentes tipos, você pode imaginar que há também diferentes fatores para a hiperglicemia, certo? Abaixo, vamos conhecer os principais.
A diabetes tipo 1 é considerada uma doença autoimune. Ou seja: quando o corpo ataca tecidos e células saudáveis devido ao mau funcionamento do sistema imunológico. Em geral, está relacionada com questões genéticas e metabólicas. ³
Já o tipo 2, além do fator genético, tem uma forte ligação com questões externas, como: ¹
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Alimentação pouco saudável, com consumo excessivo de açúcares e carboidratos.
Além disso, condições de saúde, como a fibrose cística, e o uso de medicamentos, como os anti-inflamatórios esteroides, podem ter um papel significativo no desenvolvimento da diabetes. ¹
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Quais os sintomas de diabetes?
O médico dá o diagnóstico de diabetes após exames de sangue que detectam o nível de açúcar no sangue. No entanto, conhecer os sintomas iniciais pode ajudar a identificar a doença ainda no início para começar o tratamento adequado. Entre os principais sinais de diabetes, estão: ²
- Sede excessiva;
- Micção frequente (vontade de fazer xixi toda hora);
- Fadiga e falta de energia;
- Visão turva;
- Infecções de repetição;
- Cicatrização lenta;
- Manchas escuras em áreas de dobra no corpo (pescoço, axilas);
- Dormência e formigamento nos pés e mãos.
Como controlar a diabetes?
O tratamento e controle da diabetes dependem do seu tipo. Porém, em geral, é baseado em mudanças comportamentais e alimentares (importantes para o controle do peso) e o uso de insulina, quando necessário. ¹
Insulina
Você sabia que nem todo diabético precisa de insulina? ¹
Além das mudanças na rotina, o tratamento com a aplicação diária de insulina é recomendado para pessoas com o tipo 1 da doença, devido à ausência do hormônio do organismo. ¹
Dessa forma, é possível “repor” a substância para que a absorção do açúcar no sangue aconteça. ¹
No caso da diabetes tipo 2, o tratamento costuma envolver mudanças alimentares, prática de exercícios e o uso de medicamentos que aumentam a sensibilidade ou estimulam a produção de insulina. As injeções não são tão comuns. ¹
Atividade física
A atividade física também é essencial no controle da diabetes. ²
Para diabéticos tipo 1, o exercício regular ajuda a aumentar a sensibilidade à insulina. ²
Já para quem foi diagnosticado com o tipo 2, a prática de atividade física contribui com o controle do açúcar no sangue e principalmente com a perda de peso. ²
Para ter bons resultados, o ideal é combinar exercícios aeróbicos, como caminhada, com os de resistência, como a musculação, por pelo menos 90 a 150 minutos por semana. ²
Alimentação
Já em relação à alimentação, o controle da ingestão de açúcar e carboidratos é o principal cuidado. ²
Por isso, siga à risca a dieta que o profissional de saúde passou para você. Lembre-se de que não é apenas o açúcar simples que interfere na glicose, o carboidrato refinado é o nutriente que mais afeta a glicemia ². Então, fique atento!
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Agora você já sabe o que é diabetes mellitus, conhece os principais tipos e seus sintomas. Se suspeitar de nível alto de açúcar no sangue, procure seu médico para fazer exames e esclarecer suas dúvidas. Até a próxima!
Alimento isento de registro de acordo com RDC 27/2010.
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