A dieta de uma pessoa com diabetes mellitus precisa de uma série de ajustes para manter os níveis de glicemia controlados. Para fazer um ajuste adequado, é fundamental consumir frutas para baixar glicose e outros alimentos que não geram picos de açúcar no sangue.
Porém, quais opções incluir no tratamento para manter a glicose estável?
Continue no artigo e entenda o que pode ser e os motivos para se preocupar com a glicemia, as frutas que ajudam a manter os níveis baixos e dicas para ter uma alimentação variada e saborosa.
Boa leitura!
O que pode ser glicose alta?
A glicose alta, dependendo do nível de glicemia obtido por meio de exame de sangue em jejum, pode ser um sinal de resistência à insulina, de pré-diabetes ou de diabetes mellitus, de fato1.
A insulina, produzida pelo pâncreas, é o hormônio que transporta a glicose da corrente sanguínea para dentro das células para ser convertida em energia1.
Quando sua ação no organismo diminui, ocorre o acúmulo de glicose no sangue, o que gera sintomas, como aumento da sede, vontade de fazer xixi e fome1.
Dessa forma, quando o organismo não produz a quantidade de insulina suficiente para levar a glicose para o interior das células ou se as células não respondem à ação da insulina, os níveis de glicose aumentam1.
A causa desse desequilíbrio na produção ou ação da insulina no corpo pode estar relacionada a fatores, como:
- predisposição genética1;
- idade1;
- aumento de peso1;
- dieta inadequada1;
- estresse1;
- medicamentos1;
- sedentarismo1.
Por isso, é fundamental manter os exames de rotina em dia e estar atento às mudanças no próprio corpo para identificar os sintomas que são um sinal de alerta.
Assim, se necessário, e com orientação do seu médico, você pode mudar sua dieta, incluindo frutas para baixar glicose, o uso de adoçantes, entre outras medidas (mais adiante no artigo daremos dicas).
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Por que se preocupar com os níveis de glicose?
Os motivos para as alterações nos níveis de glicemia gerarem preocupação dos médicos e órgãos de saúde pública são as complicações causadas pela hiperglicemia, que resulta no diabetes mellitus, e pela hipoglicemia.
Ambos os quadros causam limitações na vida das pessoas e podem gerar complicações severas na qualidade de vida.
A glicose alta sem tratamento pode levar ao quadro de diabetes mellitus, doença que, só no Brasil, afeta 13 milhões de pessoas, número que corresponde a 6,9% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes2.
Os tipos de diabetes mellitus causam sintomas iniciais, como vista embaçada, aumento do sono, enjoo e diminuição da resistência durante exercícios físicos1.
Porém, se o quadro não for diagnosticado e, consequentemente, tratado corretamente, em longo prazo podem acontecer complicações, como:
- acidente vascular cerebral1;
- ataque ou insuficiência cardíaca1;
- nefropatia diabética (doença renal crônica)1;
- neuropatia diabética (reduz a sensibilidade nos pés e pernas)1;
- retinopatia diabética (problema na retina que pode levar a cegueira)1.
Por outro lado, a hipoglicemia, que resulta em níveis extremamente baixos de glicose no sangue, também gera sintomas desagradáveis. Os mais leves são: suor excessivo, nervosismo, tontura, tremores, palpitações e fome3.
Em quadros graves, os sinais são: confusão mental, convulsões, coma, cansaço, dores de cabeça, fraqueza, fala arrastada e visão borrada3.
Dessa forma, para evitar monitorar os níveis de glicose e observar as reações do organismo após a alimentação e durante o dia, é fundamental procurar orientação médica e cuidar da saúde.
Quais são as frutas para baixar glicose?
As frutas para baixar glicose que podem fazer parte da dieta para hipoglicemia são2:
- Abacaxi
- Ameixa
- Banana
- Caqui
- Kiwi
- Laranja
- Maçã
- Mamão
- Manga
- Melancia
- Melão
- Pera
- Pêssego
- Tangerina
- Uva
As pessoas que precisam controlar a glicemia não estão proibidas de consumir frutas que contêm açúcar. Pelo contrário, a inclusão desses alimentos pode trazer benefícios, inclusive para pacientes com diabetes tipo 2.
Um estudo realizado na China mostrou que o consumo de frutas frescas mais de três dias na semana reduziu de 13% a 28% o risco de desenvolver complicações vasculares causadas pelo diabetes4.
No Brasil, uma pesquisa avaliou três grupos de mulheres com obesidade por 10 semanas. Nesse período, as participantes consumiram 300g de maçã ou pera por dia. Na avaliação, o peso corporal e o Índice de Massa Corporal (IMC) diminuíram5.
Como a obesidade é um fator de risco para o diabetes tipo 2, e a perda de peso proporciona benefícios metabólicos para o organismo, as frutas para baixar a glicose devem ser incluídas na dieta para prevenção e manejo da doença, e não restringidas2.
Dicas para incluir na dieta para hipoglicemia
Quem precisa manter os níveis de glicemia estáveis para evitar a hipoglicemia ou precisa controlar a alimentação para que a quantidade de açúcar não aumente, pode se beneficiar do consumo de frutas e outros alimentos. Confira as dicas a seguir:
- Coma a casca e bagaço das frutas (laranja, tangerina, cascas da maçã) para aumentar e manter o consumo regular de fibras alimentares que melhoram o controle da glicose sanguínea e a resistência à insulina6.
- Inclua duas a quatro porções de frutas por dia, com no mínimo um tipo rico em vitamina C, na dieta. A vitamina C tem ação antioxidante, auxilia na redução do estresse oxidativo do organismo e compensa possíveis deficiências de minerais e vitaminas, algo comum nos diabéticos7.
- Siga uma dieta de baixo índice glicêmico, uma das opções de alimentação saudável e de controle. Além de ajudar no controle glicêmico, esse tipo de dieta auxilia na perda de peso e aumento do HDL, e melhora os marcadores de risco cardiovascular8.
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Substitua o açúcar para controlar a glicemia
Além das frutas para baixar a glicose, o adoçante é outro aliado para substituir o açúcar e auxiliar para um controle glicêmico mais eficaz diariamente.
Segundo a European Food Safety Authority, órgão equivalente à Anvisa no Brasil que orienta as políticas de saúde, os adoçantes ajudam no “controle da glicemia” e “não têm efeito no metabolismo de carboidratos ou na glicemia de curto e longo prazo”, sendo recomendado para a população em geral9.
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