A diabetes infantil é uma condição de saúde que desperta muitas dúvidas e preocupações entre pais e cuidadores. Quando uma criança é diagnosticada com o quadro, a notícia pode ser avassaladora e trazer uma série de desafios emocionais e práticos¹.
Entender os primeiros sintomas de diabetes em crianças é crucial para garantir um tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida dos pequenos¹.
Tendo isso em vista, elaboramos este artigo para explicar de que maneira essa condição costuma se manifestar, como tratar diabetes infantil e que dicas de alimentação para crianças com diabetes você pode implementar visando assegurar ao seu filho uma vida plena e saudável.
Quais são os sintomas de diabetes em crianças?
Entender e saber identificar os sintomas de diabetes em crianças é o primeiro passo para um diagnóstico precoce, o que possibilita um tratamento mais eficaz¹.
Confira quais são os principais sinais de diabetes infantil¹.
- Sede excessiva (polidipsia): crianças com diabetes frequentemente sentem sede constante e insaciável, porque altos níveis de açúcar no sangue puxam água dos tecidos e causam desidratação.
- Urinação frequente (poliúria): a necessidade frequente de urinar ocorre porque os rins filtram o excesso de glicose no sangue para a urina, o que aumenta a produção de xixi.
- Fome constante (polifagia): mesmo crianças que comem bem podem sentir fome constante, pois o corpo não consegue utilizar a glicose adequadamente para obter energia.
- Perda de peso inexplicada: apesar de comer mais, a falta de insulina impede o uso de açúcar como energia. Assim, o corpo quebra gordura e músculos, o que resulta em perda de peso.
- Fadiga e fraqueza: a incapacidade de usar glicose para energia faz com que a criança se sinta constantemente cansada e fraca.
- Irritabilidade e mudanças de humor: flutuações nos níveis de glicose podem afetar o humor e o comportamento da criança, tornando-a mais irritável e deprimida.
- Visão embaçada: altos níveis de açúcar podem alterar os fluidos das lentes oculares e provocar visão turva.
- Infecções frequentes: crianças com diabetes têm infecções recorrentes, especialmente de pele e fúngicas, devido ao excesso de glicose no sangue e na urina.
- Cicatrização lenta: feridas demoram mais para cicatrizar devido à circulação sanguínea prejudicada e à função imunológica comprometida.
- Respiração rápida e profunda (cetoacidose diabética): em casos graves, a falta de insulina leva à produção de cetonas e causa cetoacidose diabética, que se manifesta com respiração rápida e profunda, hálito com odor de fruta, náuseas e vômitos.
Caso você perceba a manifestação de um ou mais desses sintomas no seu filho, é fundamental procurar atendimento médico imediatamente para realizar os exames necessários e iniciar o tratamento apropriado o quanto antes¹.
Como tratar diabetes infantil?
O tratamento da diabetes infantil é multidisciplinar e visa manter os níveis de glicose no sangue dentro do parâmetro ideal para promover o crescimento e o desenvolvimento saudável da criança, prevenindo complicações em longo prazo1, 2.
- Insulinoterapia: existem insulinas de ação rápida, usadas antes das refeições para controlar o aumento de glicose, e insulinas de ação prolongada, que fornecem liberação constante ao longo do dia e da noite para manter os níveis basais de glicose.
- Medicamentos orais: usa-se frequentemente a metformina em crianças com diabetes tipo 2, pois melhora a sensibilidade à insulina e reduz a produção de glicose pelo fígado.
- Monitoramento contínuo da glicose: dispositivos de monitoramento contínuo de glicose (CGM) acompanham os níveis de açúcar no sangue em tempo real e permitem ajustes mais precisos no tratamento.
- Exercícios físicos: atividades físicas regulares ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue e melhoram a saúde geral. Incentive a criança a praticar esportes que ela goste e brincadeiras ao ar livre.
- Acompanhamento médico regular: consultas periódicas com um endocrinologista pediátrico são essenciais para monitorar a diabetes infantil e ajustar o tratamento conforme necessário.
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5 dicas de alimentação para crianças com diabetes
1 - Dê preferência a carboidratos complexos
Carboidratos são uma fonte importante de energia, mas é essencial escolher aqueles que impactam menos os níveis de glicose no sangue. Os do tipo complexo, como pães integrais, arroz integral, aveia e legumes, são digeridos mais lentamente, o que proporciona um aumento gradual da glicose na corrente sanguínea².
2 - Distribua as refeições de forma equilibrada
É crucial distribuir a ingestão de alimentos ao longo do dia para evitar picos e quedas bruscas nos níveis de glicose. Refeições em porções menores e menos espaçadas ajudam a estabilizar a glicose².
3 - Incentive a ingestão de fibras
É comum que as crianças apresentem resistência à ingestão de fibras. No entanto, é necessário incentivar o consumo de frutas, vegetais, legumes e grãos integrais, pois as fibras presentes nesses alimentos contribuem para retardar a absorção de açúcares².
4 - Evite açúcares refinados e alimentos processados
Alimentos com açúcares refinados e altamente processados, como doces, refrigerantes e fast food, podem provocar picos rápidos de glicose. Priorizar opções naturais e minimamente processadas é uma escolha mais saudável de alimentação para crianças com diabetes².
5 - Mantenha a criança bem hidratada
Manter a criança bem hidratada também é fundamental para evitar o agravamento dos sintomas de diabete infantil, tendo em vista que a desidratação pode comprometer os níveis de glicose no sangue².
O ideal é ingerir de 2 a 3 litros de água diariamente².
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Criança pode tomar adoçante?
Sim, criança pode tomar adoçantes. Esses produtos são considerados seguros para consumo em quantidades moderadas pela maioria das agências de saúde, incluindo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos³.
Antes de introduzir adoçantes artificiais na dieta de uma criança, é essencial consultar um pediatra ou nutricionista3.
Eles podem fornecer orientação sobre as quantidades seguras e adequadas de acordo com a idade, o peso e as necessidades nutricionais específicas da criança3.
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