Saúde e Bem-Estar

Criança pode tomar adoçante? 4 dicas para substituir o açúcar

18/06/2024

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Se você está preocupado com a quantidade de açúcar na dieta do seu filho, pode estar se perguntando: será que a criança pode tomar adoçante? Seria essa uma melhor alternativa? Ou é uma opção que faz mal?

Este é um assunto que sempre levanta controvérsias. E, neste contexto, é importante lembrar, primeiramente que, apesar do que você possa ter ouvido, adoçantes artificiais ou naturais não causam nem defeitos de nascimento nem câncer. Além disso, não estão ligados a problemas de comportamento.1

Antes que o governo aprove o uso de qualquer adoçante, ele o examina cuidadosamente: como é feito, em quais alimentos será usado, consumo médio e se é potencialmente prejudicial.1

Você pode pensar: mas isso vale para os adultos e não para o público infantil.

Porém, uma das preocupações é que, de acordo com a Academia Americana de Pediatria, 17% das calorias na dieta das crianças vêm de açúcar — e metade vem de bebidas com açúcar adicionado. Sendo que, a recomendação é que não passe de 10% das calorias diárias de qualquer pessoa.2

O consumo excessivo de açúcar, especialmente de bebidas açucaradas, contribui para a obesidade infantil, além de outras doenças sistêmicas.2

Considerando essas questões, como diminuir o consumo de açúcar? O adoçante, seja ele natural ou artificial, é a melhor opção? A partir de quantos anos? Falaremos sobre estas questões no conteúdo. Boa leitura.

Adoçante ou açúcar: o que é melhor para crianças?

De maneira geral, tanto o açúcar quanto o adoçante podem ser consumidos desde que em pequenas quantidades. Contudo, pelo menos em relação ao primeiro, vemos que não é o que ocorre.

Não à toa, a obesidade infantil já é considerada uma epidemia mundial. Sem dúvidas, não é apenas o açúcar o "grande vilão" deste problema, mas uma dieta inadequada geral, com foco em alimentos industrializados altamente gordurosos. Sem falar do sedentarismo e outros hábitos nocivos.3

Neste sentido, os adoçantes são uma opção interessante porque, como são até centenas de vezes mais doces do que o açúcar, apenas pequenas quantidades são necessárias para igualar a capacidade de doçura.1

Entretanto, isso não significa que você deve encher a dispensa ou a geladeira de produtos diet ou livres de açúcar.

Afinal, essas características não são sinônimo de saúde. O foco deveria ser, portanto, em promover uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes e vitaminas.

Então, criança pode tomar açúcar?

Resumidamente, sim. Desde que excessos sejam evitados e que essa não seja uma prática recorrente.1,4

Na verdade, existem poucas recomendações explícitas sobre o consumo de alimentos e bebidas com adoçantes em pediatria.

No entanto, a Associação Dietética Americana (ADA) afirma que tanto os adoçantes nutritivos quanto os artificiais podem fazer parte de uma dieta que segue as Diretrizes Dietéticas para Americanos.4

Em relação às crianças especificamente, a ADA indicou que os adoçantes artificiais são seguros para uso dentro da faixa de ingestão diária aceitável.4

Até porque, como ressaltou em um comunicado, os adoçantes permitem que os consumidores desfrutem de doçura enquanto continuam a controlar o peso, diabetes e outras doenças crônicas. Mesmo o público infantil.1,4

Porém, será que é válido para qualquer idade? Veja mais a seguir.

A partir de que idade pode consumir adoçante?

Os adoçantes são seguros para algumas crianças. Porém, isso depende da idade e da condição de saúde do pequeno.5

Então, stevia, aspartame, xilitol: a partir de que idade pode tomar? Confira estas considerações.5

  • Bebês e crianças com menos de 2 anos nunca devem consumir: crianças pequenas precisam de muitos nutrientes para que seus cérebros e corpos cresçam bem, e os adoçantes não fornecem nenhum.
  • A maioria das crianças com mais de 2 anos pode consumir, desde que obtenham nutrientes suficientes de sua dieta para crescer normalmente. Ou seja, desde que tenham uma alimentação equilibrada. Crianças com mais de 2 anos podem consumir até 170-220 gramas de alimentos ou bebidas feitos com adoçante por dia.
  • Crianças com mais de 2 anos que têm diabetes podem consumir substitutos do açúcar se o médico disser que é seguro. Geralmente, eles preferem que pessoas com essa condição consumam bebidas feitas com adoçantes porque elas não elevam os níveis de açúcar no sangue como as adoçadas com açúcar.
  • Crianças com mais de 2 anos que têm fenilcetonúria não devem consumir adoçantes (principalmente o aspartame) porque seus corpos podem não conseguir digeri-los com segurança. Essa doença é diagnosticada já no teste do pezinho.

Deu para ter uma ideia melhor sobre em quando é seguro dar adoçantes para seu filho, sobrinho ou outras crianças? Lembre-se de que, idealmente, é importante evitar qualquer tipo de excesso para priorizar a saúde e o crescimento saudável do seu filho.

Entretanto, sabemos como pode ser difícil evitar aquela vontade por doce às vezes. Veja algumas estratégias para diminuir o açúcar.

Como diminuir o açúcar no dia a dia? 4 dicas

Conforme mencionado, "sem açúcar" não é o mesmo que saudável. A melhor opção é preparar as crianças ajudando-as a estabelecer hábitos alimentares saudáveis centrados em alimentos integrais e com pouco açúcar adicionado.2

Até porque há evidências robustas mostrando que uma menor ingestão de açúcares adicionados está associada a um risco reduzido de doenças cardiovasculares em adultos e evidências moderadas para redução do risco de obesidade, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer.2

Então, veja algumas dicas para minimizar a ingestão de açúcar adicionado na sua casa:1,2

  1. faça da água e do leite de vaca as suas bebidas número 1 para as crianças;
  2. leia os rótulos dos alimentos e escolha itens que contenham menos de 10 gramas de açúcar por porção;
  3. adicione frutas aos cereais integrais ou aveia para obter doçura natural, em vez de comprar cereais açucarados;
  4. substitua o açúcar branco em produtos assados por mel, que contém antioxidantes; xarope de bordo, que fornece potássio; agave, que contém pequenas quantidades de ferro, cálcio, potássio e magnésio; ou adoçantes próprios para altas temperaturas, pois requerem apenas uma pequena quantidade.

Lembre-se de que sempre que for fazer uma mudança na alimentação do seu filho, mesmo que para substituir o açúcar por adoçante, é fundamental conversar com o pediatra previamente para garantir que a escolha mais saudável esteja sendo feita.

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Vimos que as crianças podem tomar adoçante, desde que o consumo seja comedido e em poucas quantidades, a partir dos dois anos e quando não há condições médicas impedindo.

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