Você já ouviu falar de cetoacidose diabética e seus sintomas? Essa condição séria ocorre quando o corpo, sem conseguir usar o açúcar como fonte de energia, começa a quebrar gordura, o que eleva os níveis de cetonas a níveis perigosos. 1
Quer entender melhor sobre essa complicação? Neste post, vamos explorar o que é a cetoacidose diabética, identificar os sintomas, descobrir as causas e conhecer o tratamento adequado. Confira!
Resumo
- A cetoacidose diabética ocorre quando falta insulina, o que faz com que o corpo queime gorduras e produza cetonas. Esse processo torna o sangue ácido e leva ao coma ou à morte se a pessoa não receber tratamento.
- Os principais sintomas são sede excessiva, micção frequente, náuseas, dor abdominal e confusão mental. Esses sinais indicam desidratação e acúmulo de cetonas.
- As principais causas incluem falta de insulina, infecções ou uso inadequado de medicamentos. O diagnóstico usa exames de sangue, urina e exames complementares para identificar complicações.
- O tratamento abrange administração de fluidos intravenosos, insulina e reposição de eletrólitos. A prevenção envolve monitoramento constante da glicose, adesão ao tratamento e consulta médica regular.
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O que é cetoacidose diabética?
A cetoacidose diabética acontece quando o corpo não produz insulina suficiente para permitir que a glicose entre nas células e se transforme em energia. Sem essa fonte, o corpo começa a queimar gorduras, o que resulta na produção de cetonas. 1
Em níveis altos, essas substâncias tornam o sangue excessivamente ácido e desencadeiam uma condição grave que leva ao coma ou até à morte se a pessoa não for tratada rapidamente. 1
Embora mais comum em pessoas com diabetes tipo 1, a cetoacidose também ocorre em alguns casos de tipo 2 e requer atenção médica imediata. 1
Leia também: Quais os problemas que a diabetes pode causar? Entenda como evitá-los
Sintomas da cetoacidose diabética
Reconhecer rapidamente os sinais desta condição é essencial para prevenir complicações sérias. Fique atento aos principais sintomas, que incluem:
- sede excessiva: a necessidade constante de beber água é um sinal comum, pois os altos níveis de glicose no sangue causam desidratação e resultam nessa sensação; 1
- micção frequente: urinar mais vezes que o habitual indica que o corpo tenta eliminar o excesso de glicose e cetonas; 1
- náuseas e vômitos: o acúmulo de cetonas causa irritação no estômago e leva enjoo e regurgitação, um sintoma que agrava a desidratação; 1
- dor abdominal: esse desconforto muitas vezes é confundido com outras condições, mas, combinado com outros sintomas, serve como um sinal de alerta; 1
- confusão mental e fadiga: à medida que a condição progride, o paciente apresenta desorientação, sonolência e até perda de consciência. 1
Causas da cetoacidose diabética
A cetoacidose diabética surge devido a vários fatores que afetam a produção ou o uso da insulina pelo corpo. As principais causas incluem:
- falta de insulina: ocorre quando se interrompe a administração deste hormônio ou o utilizam de forma inadequada; 2
- contaminações: doenças como pneumonia ou infecções urinárias aumentam a demanda por insulina no corpo e desencadeiam a complicação; 2
- doenças graves: condições como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral (AVC) agravam a situação; 2
- uso de medicamentos: certos medicamentos, como corticosteroides e diuréticos, aumentam os níveis de glicose no sangue e contribuem para a cetoacidose. 2
Diagnóstico da cetoacidose diabética
O diagnóstico da cetoacidose diabética começa com exames de sangue e urina, que avaliam concentrações específicas para confirmar a condição. 3
Exames complementares, como radiografia de tórax e análise de urina, identificam infecções que agravam a situação. Também se realiza um eletrocardiograma (ECG) para verificar o risco de ataque cardíaco, uma possível complicação. 3
Além disso, é fundamental monitorar os níveis de potássio, já que a micção frequente causa a perda excessiva deste mineral. 3
Cetoacidose diabética euglicêmica
A cetoacidose diabética euglicêmica acontece quando a glicose está baixa ou normal. Essa variação afeta pessoas que dependem de insulina, especialmente se não mantiverem uma alimentação adequada ou não administrarem a quantidade necessária do hormônio por um longo período. 2
Para quem usa bombas de aplicações, é essencial monitorar esse risco, especialmente durante ou após atividades físicas intensas, pois interromper a administração por mais de uma hora aumenta a probabilidade de complicações. 2
Como tratar a cetoacidose diabética?
O tratamento da cetoacidose diabética envolve a estabilização rápida da condição do paciente, por meio de uma série de intervenções médicas. Entenda!
- Administração de fluidos intravenosos para reidratar o corpo e diluir os altos níveis de glicose no sangue. Essa etapa restaura o equilíbrio hídrico e reduz a concentração de açúcar. 3
- Aplicação de insulina para baixar os níveis de glicose no sangue e interromper a produção de cetonas. Esse tratamento corrige a deficiência que causa a cetoacidose. 3
- Reposição de eletrólitos, como potássio, sódio e cloreto, que se perdem devido à cetoacidose. A compensação evita complicações adicionais e mantém as funções corporais. 3
- Monitoramento contínuo para acompanhar de perto os níveis de glicose, cetonas e eletrólitos no sangue. A supervisão constante ajusta o tratamento conforme necessário para garantir uma recuperação eficaz. 3
Entenda também: Por que o adoçante Zero-Cal é bom para diabetes?
Como evitar a cetoacidose diabética?
Para evitar a cetoacidose diabética, siga estas dicas: 2
- monitore a glicose: teste seus níveis regularmente em casa;
- siga o tratamento: tome insulina ou medicamentos conforme prescrição médica;
- mantenha uma dieta adequada: siga as orientações alimentares do seu médico e adote a reeducação alimentar;
- fique atento aos sinais: teste a glicose se sentir sintomas como sede excessiva ou fadiga;
- consulte seu médico: busque ajuda se tiver dificuldades em controlar a diabetes.
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