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12 consequências da obesidade e como prevenir a doença

27/08/2024

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Um dado da World Obesity Federation (WOF) comprova as graves consequências da obesidade no mundo. A projeção apresentada no Atlas Mundial da Obesidade 2023 é de que, até 2035, uma em cada quatro pessoas, aproximadamente dois bilhões de indivíduos, viverá com a doença1.

O Ministério da Saúde já reconhece a obesidade como uma questão de saúde pública no Brasil e coloca em prática uma série de ações para incentivar a alimentação saudável e adequada, medidas com foco na prevenção e programas que incentivam hábitos melhores.

Os dados nacionais comprovam a importância da atenção à saúde física e alimentar dos brasileiros. A última edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2020 destacou que 60,3% dos adultos do país (96 milhões de pessoas) têm excesso de peso2.

O índice é maior entre as mulheres (62,6%) do que entre os homens (57,5%). No grupo dos adolescentes entre 15 e 17 anos, 19,4% têm excesso de peso e 6,7% são obesos2.

Por isso, é fundamental conhecer as causas e consequências e, principalmente, como prevenir a obesidade para viver com qualidade e autonomia.

Continue no artigo e saiba quais são os fatores e os graus da doença para ficar atento ao seu comportamento alimentar e aos sinais do seu corpo.

Boa leitura!

Quais são os graus de obesidade?

O peso corporal é resultado do conjunto de ossos, músculos, água, gorduras e outros tecidos. As transformações nestes componentes são influenciadas pelo crescimento e envelhecimento do organismo, além da má alimentação, falta de exercício físico e aparecimento de doenças3.

Antes de conhecer os graus, é fundamental diferenciar obesidade de excesso de peso. No primeiro quadro, o peso corporal na totalidade supera os limites estabelecidos. No segundo quadro apenas o nível de gordura corporal extrapola os padrões3.

Por isso, uma pessoa pode ser apenas pesada, mas não gorda, porque tem um índice de massa magra alto (músculos e ossos) e baixa porcentagem de gordura. Nesse caso, o organismo continua totalmente funcional3.

Porém, o contrário também acontece. Pessoas com baixo peso podem ter porcentagem de gordura alta, mas a saúde comprometida devido à deficiência muscular e óssea3.

Os graus de obesidade são estabelecidos a partir do IMC (índice de massa corporal) — calculado pela divisão do peso (kg) pela altura (m). Confira na tabela a seguir4:

Estágio

IMC

Classificação

1

Menor que 18,5

Abaixo do peso

2

Entre 18,6 e 24,9

Peso normal

3

Entre 25,0 e 29,9

Sobrepeso/pré-obesidade

4

Entre 30,0 e 34,9

Obesidade grau 1

5

Entre 35,0 e 39,9

Obesidade grau 2

6

Acima de 40

Obesidade grau 3

Fonte: Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso)4

Um IMC 1 pode ser uma característica pessoal, mas também pode indicar desnutrição, portanto, é fundamental buscar orientação médica para ter certeza do estado de saúde4.

O estágio 2 é o ideal. O peso normal, portanto, a recomendação é manter o estilo de vida ativo e a alimentação equilibrada4.

A partir do terceiro estágio o sinal de alerta toca. Nessa etapa, as chances de desenvolver doenças relacionadas à obesidade, como diabetes e hipertensão, são grandes. Por isso, é necessário rever hábitos4.

Do estágio 4 a 6, não é possível ignorar a necessidade de mudanças no estilo de vida e alimentação. Orientações médicas e nutricionais são fundamentais para evitar um quadro extremo e limite4.

Leia também >>> Alimentação equilibrada: qual a importância? Benefícios e mais

Causas da obesidade

As causas da obesidade estão relacionadas a vários fatores. O primeiro deles é a mudança nos padrões alimentares, incentivada pela própria indústria alimentícia, que fabrica inúmeros alimentos processados, com excesso de gordura e ricos em substâncias refinadas e de origem animal3.

Com isso, as pessoas passaram a consumir calorias, gorduras, açúcar e sal e poucas fibras, vitaminas e minerais3.

Somado aos hábitos alimentares inadequados, os fatores hormonais e genéticos de cada indivíduo, além do sedentarismo, compõem as principais causas da obesidade atualmente3.

Estudos mostram que pais não obesos têm 10% de chances de terem filhos com a doença. Nos casos em que um dos pais tem obesidade, a chance do filho desenvolver o quadro sobe para 40% a 80%3.

Outra causa da obesidade apontada nas pesquisas sobre o tema é o ambiente de convivência. Porém, ainda não existem evidências da interação desse fator com as características genéticas3.

Porém, os fatores que causam a obesidade interagem entre si, o que exige a modulação de todos quando a doença se instala3.

Quais são as consequências da obesidade?

As principais consequências da obesidade para a saúde são3:

  1. insuficiência cardíaca;
  2. diabetes mellitus;
  3. arteriosclerose;
  4. hipertensão cardíaca;
  5. aumento da mortalidade prematura;
  6. disfunções pulmonares;
  7. doenças cardiovasculares;
  8. problemas biliares;
  9. desenvolvimento de alguns tipos de câncer (esôfago, estômago, intestino e outros)
  10. baixa-autoestima;
  11. isolamento social;
  12. depressão.

A obesidade predispõe o organismo a desenvolver doenças físicas e mentais que afetam diretamente a qualidade de vida. Por isso, a prevenção é a forma mais eficaz de evitar problemas graves.

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Como prevenir a obesidade?

A obesidade é uma doença que pode ser prevenida. Estudos apontam que para reduzir a influência dos fatores de risco, adotar um estilo de vida saudável, que inclua alimentação equilibrada e atividade física regular, é a forma mais efetiva de controlar o peso corporal5.

Os exercícios físicos aeróbicos moderados, como caminhar, correr, pedalar, nadar, entre outros, durante 30 minutos por dia auxiliam na redução dos níveis de gordura5.

A regularidade indicada é de 5 a 7 vezes por semana5. Comece fazendo o possível para sua rotina e, com o tempo, faça ajustes para incluir mais tempo de atividades.

Para combater as consequências da obesidade, a dieta deve seguir um déficit calórico, ou seja, consumir menos do que gastar. O recomendado é consultar um nutricionista para criar um plano alimentar direcionado para redução de peso que garanta a nutrição adequada5.

Entre as mudanças da dieta, está a substituição do açúcar pelo adoçante indicado para sobrepeso.

Os adoçantes não nutritivos são aqueles que adoçam com mínimo ou nenhum carboidrato, ou energia. São regulamentados pela Food and Drug Administration (FDA) como aditivos alimentares seguros. Além disso, ajudam no controle da glicemia6,7.

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1. Até 2035, um em cada 4 adultos conviverá com a obesidade no mundo [Internet]. Abeso. 2023. Disponível em: https://abeso.org.br/ate-2035-um-em-cada-4-adultos-convivera-com-a-obesidade-no-mundo. Acesso em junho de 2024.


2. Sobrepeso e obesidade como problemas de saúde pública [Internet]. Ministério da Saúde. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-ter-peso-saudavel/noticias/2022/sobrepeso-e-obesidade-como-problemas-de-saude-publica. Acesso em junho de 2024.


3. Dra P, Gagliardi C, Salve. Obesidade e Peso Corporal: riscos e consequências [Internet]. 2006. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Ciencias/Artigos/Obesidade_consequencias.pdf. Acesso em junho de 2024.


4. Obesidade: eu trato com respeito [Internet]. ABESO e SBEM. Disponível em: https://abeso.org.br/wp-content/uploads/2019/12/folder-dia-mundial-da-obesidade.pdf. Acesso em junho de 2024.


5. Nahas M. 7ª edição. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida [Internet]. 2017. Disponível em: https://sbafs.org.br/admin/files/papers/file_lIduWnhVZnP7.pdf. Acesso em junho de 2024.


6. Fitch C, Keim KS; Academy of Nutrition and Dietetics (US). Position of the Academy of Nutrition and Dietetics: use of nutritive and non-nutritive sweeteners. J Acad Nutr Diet 2012; 112(5): 739-58. Acesso em junho de 2024.


7. European Food Safety Authority.. Scientific opinion on the substantiation of health claims related to intense sweeteners. EFSA Journal 2011, 9(6), 2229. Disponível em:u202fhttp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.2903/j.efsa.2011.2229/epdf. Acesso em junho de 2024.


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