A obesidade é influenciada por uma combinação de fatores, que normalmente resultam no consumo de mais calorias do que o corpo precisa, resultando no excesso de gordura corporal.
O estilo de vida tem uma forte influência sob esta condição, o que faz com que os números se tornem cada vez mais alarmantes. Atualmente, mais da metade da população brasileira (56,8%) está com excesso de peso, sendo que o índice chega a 68,5% na faixa etária que tem entre 45 e 54 anos.1
Inclusive, uma das maiores preocupações têm sido os adolescentes e jovens, com um aumento também entre esse público. Segundo pesquisas, a maior parte do problema está associada à combinação de dieta inadequada com prática insuficiente de atividade física.1
Então, antes de entender como ter uma vida mais saudável, é necessário considerar as principais causas, sintomas e riscos da obesidade, inclusive considerando os seus diferentes graus.
Neste conteúdo, traremos um panorama completo sobre essa condição, inclusive, respondendo à pergunta: obesidade é doença? Continue a leitura e descubra.
O que é obesidade?
A obesidade pode ser caracterizada como o excesso de gordura acumulada no corpo. É considerada pela Organização Mundial da Saúde como uma doença crônica.2
Atualmente, uma das maiores preocupações, de maneira geral, é com o crescimento exponencial da obesidade infantil. Nos últimos 40 anos o número de crianças e adolescentes obesos no mundo aumentou em 10 vezes.2 Isso se deve a diferentes razões. Algumas das principais causas incluem:2,3
- genética;
- medicamentos que podem levar ao ganho de peso;
- hormônios, que causam alterações glandulares;
- complicações neurológicas;
- fatores psicológicos, ligados a questões emocionais (baixa autoestima, depressão, ansiedade, entre outros);
- transtornos alimentares;
- alimentação com foco em comidas ultraprocessadas, com muitas calorias e gorduras ruins em sua composição;
- estilo de vida, principalmente ao dedicar-se menos tempo a exercícios físicos, fazendo com que fiquem mais sedentários.
O grande problema da obesidade não é a questão estética. A verdade é que a condição aumenta o risco de a pessoa apresentar inúmeros distúrbios, desde a diabetes e hipertensão, até alguns tipos de câncer e doenças cardíacas que podem levar a uma morte precoce.3
Como se determina que alguém é obeso?
A obesidade é geralmente determinada e diagnosticada com base no índice de massa corporal (IMC), que é uma medida que relaciona o peso e a altura de uma pessoa.4 Para ser considerado uma pessoa obesa, ela deve ter o IMC igual ou superior a 30.5
Este índice segue a seguinte fórmula: IMC = peso (kg) / altura (m) x altura (m).
Ainda assim, é importante observar que o IMC é uma medida simplificada e não leva em consideração outros fatores importantes, como composição corporal, distribuição de gordura, massa muscular, idade, sexo e condições médicas subjacentes.3
Portanto, o IMC sozinho não fornece um quadro completo da saúde de uma pessoa. Além disso, indivíduos com IMC semelhante podem ter diferenças significativas em sua saúde e risco de doenças relacionadas à obesidade.3
Ou seja, é interessante considerar o IMC para entender o que é obesidade, contudo, ao fazer uma análise individual de uma pessoa, não pode ser considerado sozinho.
Idealmente, é importante consultar um profissional de saúde antes de determinar se alguém é obeso. Inclusive, eles podem considerar vários fatores adicionais para fazer uma avaliação mais precisa e recomendar tratamentos ou intervenções adequadas, se necessário.5
Até mesmo porque somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios.4
Quais são os graus de obesidade?
Antes de falar sobre os diferentes graus de obesidade, vale lembrar que não existem sintomas específicos associados à doença. Um médico pode diagnosticá-la ao observar um conjunto de fatores em uma pessoa, que pode incluir:6
- quantidades excessivas de gordura abdominal (visceral) que são maiores do que as quantidades de gordura corporal em outras áreas;
- uma circunferência da cintura superior a 101 centímetros para homens ou 90 centímetros para mulheres;
- IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 30, como já mencionado.
Seguindo o cálculo de IMC, as classificações gerais para adultos com mais de 20 anos são feitas a partir desses dados:6
- 18,5 ou menos: abaixo do peso;
- entre 18,5 e 24,9: peso normal;
- entre 25 e 29,9: sobrepeso;
- entre 30 e 34,9: obesidade grau 1;
- entre 35 e 39,9: obesidade grau 2;
- maior que 40: obesidade grau 3, também conhecida como obesidade mórbida ou extrema.
Veja algumas particularidades de cada caso.
Sobrepeso
Tanto o sobrepeso quanto a obesidade se referem ao acúmulo excessivo de gordura corporal, contudo, o que difere os dois é a quantidade desse excesso e, consequentemente, a gravidade.7
O sobrepeso está relacionado a um percentual menor quando comparado à obesidade, que tem a quantidade de gordura maior e maior probabilidade de impactar na saúde como um todo.7
Ou seja, estar com sobrepeso é um sinal de alerta, que já oferece danos à saúde, principalmente à medida que o acúmulo progride.
Idealmente, as medidas de cuidado devem ser tomadas quando a pessoa chega neste quadro para que a condição não evolua, tornando-se um risco maior.
Obesidade Grau I
Para quem está neste estágio, é fundamental que uma série de cuidados seja tomado, desde acompanhamento com nutricionista até estabelecer uma rotina de atividade física.8
Em alguns casos, pode ser recomendado o uso de fármacos nas pessoas que possuem o IMC maior ou igual a 30, especialmente se possuem complicações (como hipertensão ou resistência à insulina).5
Obesidade Grau II
Conhecida também como obesidade moderada, os riscos à saúde são mais elevados. Por isso, é recomendado um acompanhamento médico mais de perto, com apoio do endocrinologista, além de todas as outras mudanças de hábitos, incluindo os alimentares e de exercício físico.8
Dependendo das causas, também pode ser interessante procurar ajuda psicológica para que o processo de emagrecimento não se dê como efeito sanfona.5
Obesidade Grau III (obesidade mórbida)
Por fim, a obesidade mórbida é o grau mais agressivo e severo, sendo necessário contar com ajuda especializada para conseguir dar à pessoa uma melhor qualidade de vida.8
Apesar de cada caso ser analisado individualmente, uma das opções são tratamentos cirúrgicos, sendo o mais conhecido a bariátrica.8 Além disso, é necessário manter o acompanhamento médico, nutricional e psicológico para prevenir que a pessoa volte a essa condição futuramente.5
Dicas para uma vida mais saudável
Pesquisas indicam que perder apenas 5% do seu peso corporal pode reduzir o risco de várias condições de saúde, incluindo doenças cardíacas e diabetes tipo 2.9
Portanto, uma combinação de dieta e exercícios pode ajudar a perder peso gradualmente ao longo do tempo.9 Muitas vezes, não é necessário fazer mudanças drásticas no seu estilo de vida: a chave é ser consistente e continuar fazendo escolhas saudáveis.
Quanto ao exercício, o recomendado é tentar alcançar pelo menos 150 minutos por semana de atividade aeróbica moderada. Pode incluir uma caminhada rápida, como apenas 30 minutos por dia.9
Depois de se acostumar com essa meta, você pode aumentar o tempo de exercício para 300 minutos por semana. Além disso, incluir atividades de fortalecimento, como flexões ou abdominais, na sua rotina pelo menos duas vezes por semana faz diferença.
E, sem dúvidas, não podemos deixar de lado uma dieta balanceada. Algumas das principais dicas sobre este assunto incluem:9
- preencher metade do prato com vegetais e saladas;
- substituir grãos não refinados, como pão branco, massa e arroz, por grãos integrais;
- consumir fontes magras de proteína, como frango magro, frutos do mar, feijões e soja;
- trocar o açúcar refinado por adoçantes naturais, como stevia, xilitol e eritritol;
- evitar alimentos fritos, fast food e lanches açucarados;
- evitar bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos;
- evitar bebidas alcóolicas.
Conclusão
Começar uma dieta, seja para perder peso ou para manter uma alimentação balanceada, não deve ser uma experiência cruel e negativa. Por isso, fique atento aos exageros, principalmente, em relação às restrições alimentares.10
Idealmente, faça acompanhamento com nutricionista para ter um plano alimentar balanceado e eficiente.
Assim, por exemplo, em vez de cortar o docinho que você tanto ama e que dá sabor aos seus dias, faça trocas inteligentes (com orientação), como incluir o adoçante nas preparações.
Zero-Cal é uma marca 100% brasileira que está há mais de 30 anos no mercado, inovando a categoria de adoçantes com um portfólio completo, do tradicional ao natural, para atender todas as necessidades do consumidor.
Zero-Cal: curta o lado doce da vida.